COMUNIDADE
Comunidade expeditense conta com o trabalho de três psicólogas, nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social. Especialistas atuam na escuta ativa e no tratamento da saúde emocional da população
O bem-estar da população passa por diferentes ações que incluem o atendimento em saúde física e também emocional. Pensando nisso, a disponibilidade de atendimento psicológico tem sido importante em todo o município, por atender demandas da comunidade e auxiliar no tratamento de doenças relacionadas à mente, distúrbios emocionais e de personalidade. Em Santo Expedito do Sul, são três profissionais que atuam em suas respectivas áreas: Saúde, Educação e Assistência Social.
Na data em que se celebra o Dia do Psicólogo, comemorado em 27 de agosto, vamos destacar a atuação das três profissionais da área da Psicologia que atuam no atendimento da população expeditense: Égie Maria Stangerlin é psicóloga escolar e atua na área da Educação; Roberta Padovani atua como psicóloga clínica na Unidade Básica de Saúde do município; e Loryane da Silva atua na área de Assistência Social e com um trabalho voltado ao CRAS.
Saúde
Formada em 2019, Roberta Padovani atua como psicóloga clínica na Unidade Básica de Saúde do município. Segundo ela, o psicólogo clínico/da saúde ajuda a pessoa a lidar com problemas psicológicos ou dificuldades diversas, problemas de vida, na promoção do seu autoconhecimento, entre outras questões que trazem desconforto à sua vida ou que atrapalham o seu dia a dia, sua rotina. “Nosso trabalho centra-se na orientação da pessoa na resolução das suas dificuldades de vida e em ajudá-la a encontrar as suas próprias respostas, facilitando a autorreflexão e o desenvolvimento pessoal”, destaca ela.
O trabalho vai além de uma conserva e é uma forma de ajudar as pessoas a resolver seus problemas. “Eu costumo dizer que, às vezes, as pessoas estão tão focadas no problema que esquecem de ver as infinitas opções de respostas e nós, como psicólogos, estamos aqui para ajudar neste sentido, não dando as respostas, mas fazendo com que elas enxerguem os caminhos que a levaram até esse problema e que possam resolvê-los”, aponta Roberta.
Roberta atua 40 horas semanais, de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h30min e das 13h às 17h, atendendo crianças, adolescentes e adultos, além de atendimento aos funcionários. Para agendar atendimento, basta procurar a Unidade de Saúde ou até mesmo entrar em contato via telefone. Os atendimentos ocorrem uma vez por semana, conforme a demanda do paciente. Damos o suporte não apenas para a pessoa que está passando pelo momento difícil, mas também para a família que, às vezes, não sabe como lidar”, pontua a psicóloga da saúde.
Educação
A psicóloga da área da Educação, Égie Maria Stangerlin, é formada desde 2010 e, atualmente, atua junto à Secretaria Municipal de Educação e nas escolas da rede municipal. “O psicólogo escolar ou educacional é o profissional que atua junto à educação, auxiliando os alunos. O trabalho é voltado à aprendizagem, saúde mental e comportamento, para ajudar crianças e jovens a alcançar o melhor desempenho acadêmico, social e emocional”, comenta ela.
Conforme Égie, o psicólogo escolar trabalha em parceria com a família, com os professores, coordenadores, diretores e outros profissionais da educação. “O objetivo é construir um ambiente de aprendizagem seguro, saudável e acolhedor, que fortaleça as conexões entre casa, escola e comunidade”, informa ela, salientando que também realiza avaliações, atendimentos breves, orientações, projetos, focando na prevenção, palestras com os alunos, pais, professores.
Égie atua no município nas segundas e quintas-feiras, durante todo o dia, junto a Sala de Recursos Multifuncional. Quem precisa de atendimento na área educacional pode entrar em contato com a escola onde a criança está matriculada, onde será feito o encaminhamento ou, ainda, com a Secretaria de Educação. “O trabalho realizado é vinculado às escolas da rede municipal de educação”, finaliza.
Assistência Social
A psicóloga Loryane da Silva é formada na área desde 2008 e atua na área de Assistência Social e CRAS. “Meu trabalho é voltado para que os vínculos familiares e comunitários sejam fortalecidos através de ações preventivas. São atendimentos tanto individuais como familiares”, conta ela.
Segundo Loryane, na área são trabalhados grupos de mulheres, crianças, adolescentes, pessoas com necessidades especiais e idosos. “É um trabalho de orientação, reflexão, encaminhamentos e escuta qualificada”, explica ela, destacando que os atendimentos no CRAS não são clínicos. “Quando há necessidade de atendimento clínico, estes são encaminhados para a psicóloga da UBS”, reitera.
A psicóloga tem atuação de 40h, diretamente no CRAS. “Me sinto realizada com meu trabalho, com minha profissão. É gratificante quando conseguimos ajudar de alguma forma as pessoas, principalmente quando dizem: você me ajudou muito”, define ela.
Amor pela profissão
O amor pela profissão vai além do trabalho efetivo, mas se transforma em um exercício de empatia. “Para mim, ser psicóloga é mais que um trabalho: é sentir-se realizada em poder ajudar o outro. É respeitar a dor e as angústias, é escutar sem julgar, é acolher, é doar-se, é aprender”, opina a psicóloga escolar Égie.
O sentimento é compartilhado pelas profissionais que atuam no município. “Fui descobrir o significado da minha vida, ajudando as pessoas a descobrirem o sentido das suas”, considera a psicóloga da saúde Roberta, que tem seu pensamento reafirmado: “Ser psicóloga é amar a mente humana, ter respeito, carinho, empatia, cautela, sensibilidade, ética e muito cuidado com cada ser humano que passa por mim dia a dia”, complementa a psicóloga da assistência social Loryane.