PREVENÇÃO
Municípios da região vivem surto da doença
Em uma ação integrada, a Vigilância Ambiental, com a Secretaria Municipal de Educação, realiza um alerta para moradores da área urbana e rural de Santo Expedito do Sul. A atividade relembra a importância dos cuidados para acabar com o mosquito Aedes Aegypty, através de atividades de conscientização, e ações de limpeza permanente.
Segundo a vigilante ambiental, Vanusa Klin, algumas medidas de controle que antes eram realizadas, hoje são proibidas pelo ministério. “A prática conhecida como Fumacê que foi largamente utilizada para o controle da dengue nos municípios, não é mais permitida pelo Ministério da Saúde.O fumacê tem ação temporária e pontual, por isso não é considerado o método ideal para acabar com o Aedes aegypti e outros mosquitos que carregam vírus perigosos”, comenta Vanusa.
A ação do inseticida é localizada e pouco duradoura. Ele mata somente mosquitos que estiverem voando no momento em que o veneno é usado. Seu efeito dura, em média, meia hora. Depois disso não mata mais nenhum mosquito que sobrevoar o local. Por isso, a maneira mais eficaz de combater o avanço dos mosquitos é acabar com os criadouros.
Sinal de alerta
Vanusa ainda citou o sinal de atenção em relação à Dengue no município. “Identificamos nas últimas inspeções alguns focos potenciais para o mosquito da Dengue, então, o alerta deve ser reforçado, limpeza, cuidado e organização são as palavras para evitar problemas futuros”.
Os pontos com problemas são normalmente reincidentes. “Em várias oportunidades encontramos muita sujeira, recipientes desprotegidos, e falta de ações de prevenção nas residências, e isso está gerando uma grande preocupação, visto que nesse cenário, o mosquito pode surgir sem controle”, alerta.
A Vigilância Ambiental lista algumas atitudes importantes que os moradores podem ter, para prevenir focos da Dengue.
- Lavar as caixas d'água no mínimo uma vez ao ano, tanto pela questão da limpeza da água que está utilizando bem como prevenção de criadouro de mosquito .
- Recipientes de hidratação de animais devem ter manutenção diária..
- Lavar bombonas e caixas de água que utilizam para coletar água da chuva e mantê-las bem tampadas.
- Não jogar lixo nos terrenos baldios e cuidar lonas ,sacolas plásticas e recipientes que possam acumular água.
- Pneus em casa devem ser dispostos de maneira que não acumulem água, até que seja feito o recolhimento.
- Não jogar lixo no córrego que percorre a cidade, principalmente plásticos e pneus.
Demais cuidados
O mosquito que transmite a dengue se prolifera em locais com água parada, por isso eliminar os focos de água é um cuidado essencial para evitar que o mosquito se reproduza:
-Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;
-Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
-Limpar sempre as calhas dos canos;
-Colocar o lixo sempre em sacos fechados;
-Eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de coco em sacos que possam ser lacrados;
-Furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água;
Além das visitas e orientações, que são realizadas semanalmente, há pontos estratégicos, que são visitados a cada 15 dias, pois representam grande risco para proliferação do mosquito.
Transmissão
O mosquito da dengue também transmite chikungunya e o zika vírus. Mobilize sua família e elimine a água parada, ajudando, assim, a combater os focos que podem virar criadouro do Aedes aegypti.
A transmissão da dengue acontece através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que provoca sintomas como dor nas articulações, no corpo, na cabeça, náuseas, febre acima de 39ºC e manchas vermelhas no corpo.
As picadas pelo mosquito da dengue acontecem geralmente nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde, especialmente na região das pernas, tornozelos ou pés. Além disso, a sua picada é mais comum durante o verão, mas a estação de inverno não diminui o risco de infestação.
A prevenção da dengue pode ser feita com práticas simples que evitam, principalmente, a reprodução do mosquito transmissor, através da eliminação de objetos que acumulem água parada como pneus, garrafas e plantas.
Fotos: Assessoria de Comunicação